Os ataques cibernéticos estão entre as principais preocupações das organizações nos últimos anos, especialmente agora, depois que o número de operações online aumentou por causa da pandemia.
Um dos casos mais emblemáticos é o mega vazamento de dados com informações pessoais de mais de 223 milhões de brasileiros ocorrido no final de janeiro de 2021. Criminosos digitais vazaram pacotes de dados de veículos e números de CPF, além de um pacote que contém informações mais completas sobre cidadãos, como escolaridade, número de benefícios do INSS e outros programas sociais, dados sobre renda e pontuação de crédito.
Número de transações digitais cresceu na pandemia e segurança se tornou prioridade
Um balanço realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), mostra que no período de janeiro a setembro de 2020, foram realizadas 16,3 bilhões de transações que correspondem a R$ 306,9 bilhões de compras realizadas à distância. Ainda segundo esses dados, compras online com cartão subiram 49,3% com relação ao mesmo período de 2019.
Com um alto volume de transações em 2020, a história dos dados ganhou um novo capítulo no Brasil quando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) passou a vigorar, em setembro. A legislação determina uma série obrigações que empresas devem cumprir, a fim de proteger informações, assegurando a privacidade de consumidores. Todo cidadão tem direito de saber como as empresas pretendem fazer uso de seus dados e isso deve acontecer com seu consentimento.
Segurança cibernética será diferencial
Já deu para notar que muitos motivos colocam a segurança cibernética no centro das atenções das organizações. Além de estar alinhadas com a legislação específica vigente, as empresas precisam mostrar aos seus clientes que têm a capacidade de cuidar com segurança das informações deles. Reforçando sua política de segurança cibernética, mantendo uma relação transparente sobre como fazem uso dos dados obtidos em qualquer transação e investindo em tecnologias que protegem seus sistemas de possíveis invasões.
As organizações podem fortalecer a gestão de governança, utilizando recursos de monitoramento e detecção de ameaças para identificar falhas antes que causem problemas, corrigir violações e manter total controle sobre acessos realizados em diferentes plataformas.
Fonte: SAP
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